Saiba mais sobre Intenção de investimento na indústria volta a subir, aponta FGV

Depois de recuar 13,5% no segundo trimestre, o Indicador de Intenção de Investimentos da Indústria da FGV avançou 3,6% no terceiro. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve queda de 19,6%, após recuo de 23,9% no trimestre anterior. Com o resultado, o índice atingiu 86 pontos, segundo menor nível da série, iniciada no terceiro trimestre de 2012.
“A alta do indicador ante o segundo trimestre é discreta se comparada à queda observada nos seis trimestres anteriores. Caso esta alta seja confirmada no próximo trimestre, o resultado sinalizaria uma diminuição da magnitude das taxas negativas daqui por diante. No segundo trimestre de 2015, a formação bruta de capital fixo, das Contas Nacionais, recuou 12,3% frente ao mesmo trimestre do ano anterior”, afirma, em nota, Aloisio Campelo Jr., superintendente adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/Ibre.
Um indicador abaixo de 100 pontos implica mais empresas prevendo diminuir investimentos que aumentar nos 12 meses seguintes. Entre o segundo e terceiro trimestres de 2015, essa diferença teria passado de queda de 17 para 14 pontos percentuais. No terceiro trimestre, 19% das empresas previram investir mais nos 12 meses seguintes, e 33% previram investir menos. No segundo trimestre, esses percentuais eram de 18% e 35%, respectivamente.
O Indicador de Intenção de Investimentos mede a disseminação do ímpeto de investir entre as empresas industriais, colaborando, desta forma, para antecipar tendências dos investimentos produtivos no país, informa a FGV. A instituição pondera, contudo, que por tratar de um horizonte de 12 meses, assume-se que o indicador apresente pouca ou nenhuma sazonalidade, embora o tamanho relativamente pequeno da série impeça uma análise conclusiva sobre o assunto.
A edição do terceiro trimestre de 2015 da sondagem apurou informações de 868 empresas entre os dias 1 de julho e 31 de agosto.
Fonte: Valor Econômico
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